25 de janeiro de 2013

São Paulo completa hoje 459 anos


Parabéns São Paulo
A festa de aniversário continua em São Paulo. É mais uma atividade de uma cidade que não descansa.
É assim, exibindo as graças do passado e tudo o que é novo, que São Paulo chega até aqui, e chega incansável. Já passa da meia-noite e a cidade se acalma, mas não para.
São Paulo é sinônimo de... “Trabalho”, completa um homem.
Ele é dono de pizzaria e hoje trouxe o filho para a agitação das compras.
Quase 2h da manhã, e vem o sinal. Vão começar as vendas na Ceagesp. O mercado de peixe é o primeiro a abrir. Lá, serão comercializadas 160 toneladas de pescados.
Eles ainda nem foram dormir quando uma multidão começa a encher os pontos, as estações. E antes do trabalho, o destino é quase sempre o mesmo.
Às 6h da manhã, a maioria das padarias abre as portas, e é no balcão que muita, muita gente começa o dia.
“Com certeza é a praia do paulista pela manhã”, compara um homem.
O café na padaria foi o primeiro passo de Gabriela para seduzir de vez o namorado que mora em Rondônia. “Estou tentando trazer ele para cá”, diz ela.
Mas a cidade não é perfeita. São Paulo não é fácil. Aliás, é fogo. “Para conseguir alguma coisa aqui tem que ser com muita batalha”, avisa um malabarista.
Mas onde mais você poderia encontrar de tudo?
“A pitaya é uma fruta mexicana”, aponta um homem.
“Temos o jacaré, temos a paca, faisão, avestruz”, lista outro.
Distribuindo 10 mil toneladas por dia, o mercadão abastece os melhores restaurantes da cidade. O almoço, muitas vezes, acontece na feira. O pastel é outra instituição.
Mas tem também o ruim, o muito ruim. “O trânsito é uma loucura”, diz um motorista.
Com média de 131 quilômetros de congestionamento no fim do dia. Não é à toa que muita gente prefere trabalhar nas altas horas. Entrando no bar mais popular da esquina mais famosa, encontramos Elza Soares. A voz de Elza ecoa em mais um show na esquina da São João com a Ipiranga.
Um homem está atrás de flores para a mulher. “É aniversário dela, e vou levar lá no hospital onde ela está de plantão”, diz ele.
E que tal 240 buquês para reconquistar a amada? Já aconteceu. “Deu certo. Depois voltou para agradecer. Voltou com a noiva e ia casar”, ri o vendedor de flores Donizete Lopes.
É por tudo isso que, rodando 24 horas em São Paulo, encontramos tanta gente apaixonada.
“Amo São Paulo”, elogia uma mulher.

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